Tesserato – A tempestade a caminho

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Autor: Franklin Carvalho 
120 páginas / 14 cm x 21 cm

Ciência, religião e política. “Tesserato – A tempestade a caminho”, o novo romance do escritor Franklin Carvalho. O romance aborda temas que adquirem nuances cada vez mais complicadas no mundo da comunicação em redes e que, segundo o autor, precisam da arte para traduzi-los. A obra pretende desarmar os diversos medos que afligem os homens contemporâneos narrando uma história de terror e poesia que aproveita imagens do noticiário e do misticismo.

O Tesserato que dá título ao livro é um objeto hipotético da Matemática que, segundo a teoria, só poderia ser visível por quem enxergasse em quatro dimensões espaciais. Ou seja, aquelas três que conhecemos, de comprimento, largura e profundidade, e mais uma, ainda desconhecida. No romance, um homem embrutecido, que tem alguma noção de Matemática e de Física, acredita que encontrou pessoalmente tal objeto, e que o Tesserato tem poderes mágicos e carrega o espírito de um amigo de infância já falecido.

O protagonista movimenta-se na falida vila de Selém, que tem vários problemas econômicos e ecológicos. O Tesserato passa a ser seu anjo, seu delírio, seu fantasma e seu guia espiritual. Nesse passo, o romance enquadra a religiosidade e as motivações dos indivíduos nas suas devoções. De fato, o Tesserato já foi alvo de culto místico no Século XX, inclusive pelo pintor Salvador Dali. Já em Selém, o indivíduo diviniza o objeto enquanto a sociedade está às voltas com seitas neofundamentalistas que obtêm mais e mais poder político.

O romance também lança um olhar profundo sobre a vida dos moradores da vila, que habitam casas subterrâneas por conta da especulação imobiliária e para se proteger de fortes insolações num meio ambiente degradado. As relações de trabalho, produção e consumo dessa comunidade espelham o esgotamento das metrópoles modernas, mas a rotina também revela as poucas alternativas deixadas a quem quiser obter prazer: uma nostalgia difusa, drogas, prostituição e sonhos.

Tudo seria mais difícil de encarar não fosse justamente a inclinação surrealista da obra, pela qual desfilam lagartos colossais, uma mocinha gigante, um espírito polimorfo, sem escrúpulos, memórias de amigos desaparecidos e muita fé, ciência e política fantasiosas, apenas cogitadas em delírios dos que não têm autoridade para impor padrões. Num contexto de um mundo tão absurdo, mas que se apresenta como uma realidade inescapável, o protagonista quer se isolar e busca os lugares abandonados e fantasmagóricos, mas é requisitado a participar da insensata e cotidiana marcha coletiva.

O livro, que chega às livrarias em outubro, com orelha do escritor Antônio Torres, propõe-se a ser ele também um objeto disruptivo, composto a partir da justaposição de vários planos narrativos. O seu autor reconhece influências do “Germinal”, de Émile Zola, de “Não verás país nenhum”, de Ignácio de Loyola Brandão, e de suas leituras nas áreas de ciências exatas. “Estudei Química Industrial numa escola tecnológica, o Instituto Federal da Bahia, e tínhamos muitas aulas de Física e Matemática. Foi lá que aprendi que não existe assunto complicado ou árido, desde que se saiba abordá-lo”, diz Franklin Carvalho.

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