Autor: Gonçalo Junior
232 páginas / 14 cm x 21 cm
Em maio de 1980, finalmente estreou nos cinemas brasileiros o filme “pornô-chic” Emmanuelle, depois de seis anos proibido pela ditadura militar. Nesse período, a atriz Sylvia Kristel se tornou um ícone do erotismo mundial e atiçou o imaginário masculino e feminino no Brasil. Seus filmes, a maioria censurada total ou parcialmente no país, eram temas de notas em colunas sociais, reportagens e entrevistas. O que pouca gente sabe foi que, no dia 19 de outubro de 1977, ao vir ao Brasil lançar um filme – também mutilado pela censura –, ela foi convidada pela Rede Globo a fazer uma participação especial em três capítulos da novela Espelho Mágico. Sylvia, então, aproveitou para ir a Brasília pedir aos congressistas a liberação de Emmanuelle. Não imaginou a situação bizarra que vivenciaria durante e depois dessa experência. Este livro conta essa história e o quanto a perseguição ao sexo no cinema foi uma obsessão para o regime militar brasileiro, que impôs ao país 21 anos de ditadura, de 1964 a 1985.
Noir: uma editora que faz histórias