Autor: Júlio Chiavenato
256 páginas / 14 cm x 21 cm
O culto vulgar da Bíblia como um livro sagrado e onde estão todas as verdades do mundo estabelecida por um deus supremo e inquestionável provocou sentimentos negativos referentes à mulher. Como pregar o estupro, o linchamento e o assassinato por adultério sem punição. Tem sido assim há milhares de anos. O mais grave foi criar a imagem da pecadora. Os primeiros estudos analíticos dos textos sagrados apresentam certa indiferença à condição feminina, como se a mulher não tivesse importância alguma.
Depois, existe uma espécie de fingimento e alienação sobre o tema: os textos que infamam a mulher passaram a ser meramente "simbólicos", como se os símbolos nascessem do nada, sem relação com o social, a vida. Além de tratar com profundidade sobre a cultura do ódio pregado pelo mais famoso livro do mundo, este volume destaca a visão misógina de filósofos, santos, papas e teólogos sobre a condição feminina, a priori considerada a porta do "pecado". Uma obra provocadora, contundente e que todas as mulheres estão convidadas a ler.
Noir: uma editora que faz histórias