Autor: João Francisco dos Santos
152 páginas / 14 cm x 21 cm
Lançada originalmente em 1972, a autobiografia de Madame Satã volta às livrarias meio século depois, cuidadosamente editada, porém de modo a preservar o estilo e o modo de se expressar do famoso criminoso da noite carioca, homossexual assumido e que chegou a fazer sucesso no teatro de revista como transformista.
Trata-se de um dos mais impressionantes e contundentes relatos sobre preconceito, racismo, homofobia e injustiça social, ocorridos no Rio de Janeiro entre as décadas de 1920 e 1950, um período quase sempre mostrado com glamour e romantismo. João Francisco dos Santos, seu nome de batismo, conta como provocou, acidentalmente, em uma briga, a morte do compositor Geraldo Pereira, que o teria insultado por ser homossexual.
Um livro impressionante, absolutamente chocante, que começa no dia em que sua mãe o trocou por uma égua.
Noir: uma editora que faz histórias